terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Perdão e poder

Não é de estranhar que Jesus de Nazaré tenha se recusado a reduzir a virtude a um conjunto confortável de regras; não é de estranhar que ele tenha se negado firmemente a indicar que a conduta do reino pudesse ser domada em normas ou esgotada pela obediência passiva. Essas suas cautelas se enquadram de modo natural em seu projeto de rejeitar o uso de qualquer ferramenta de manipulação e de poder. Legislar é poder, legislar é condicionar, e nada está mais distante da postura que Jesus assumiu para si mesmo e sonhou para os seus amigos.

Também não é de estranhar que a igreja tenha ignorado por completo esse sonho de Jesus, tendo caído muito cedo na tentação de regulamentar e institucionalizar. O desafio do sopro imprevisível do espírito se prestava menos como ferramenta de controle do que a promulgação de novos e exigentes regulamentos, DÉBITO É CONTROLE.pelo que a igreja não tardou a elencá-los e a demandar o seu solene cumprimento.

Em especial, a elaboração de uma nova legislação resolvia o tremendo problema gerado pelo anúncio evangélico do perdão universal dos pecados. Porque, como quem pondera essas coisas não deve esquecer, o rabi de Nazaré era acima de tudo um sujeito que via como essencial viver desafiando as pessoas a celebrar um novo modo de vida com base no desconcertante anúncio divino da remissão das faltas que mancham a ficha de cada um (inclusive, estava implícito, daquelas manchas teimosas para as quais a lei de Moisés não previa compensação ou misericórdia). Tratava-se de uma absolvição incondicional, integral, imediata e gratuita – e, em cada um desses aspectos, inteiramente sem precedentes. O anúncio e o ingresso do reino dos céus começavam com o mergulho literal nessa vertiginosa notícia.

Deste lado de um rio com dois mil anos de largura, estamos habituados a tomar o anúncio do perdão plenário dos pecados como um dos aspectos mais imateriais e etéreos – um dos aspectos mais politicamente inofensivos – da mensagem de Jesus. SER PERDOADO DEVE SER COMPLICADO.Não teríamos como estar mais enganados.

O anúncio da disponibilidade universal da absolvição dos pecados era um golpe que desfechava fraturas profundas nas estruturas sociais, religiosas, econômicas e políticas do mundo de Jesus. Como explicam tão rigorosamente os evangelhos, os representantes do estado de coisas em cada uma dessas esferas não deixaram de farejar essa ameaça no ar. Nenhum governo precisa perseguir gente santa: santos não incomodam, porque limitam-se a apontar o pecado. Jesus e João Batista foram perseguidos porque distribuíam o perdão e a liberdade, anulando e relativizando o poder paralisante da culpa e do pecado.

O problema, naturalmente, está em que nenhum estado de coisas, nenhum sistema de dominação e controle, tem como sobreviver à súbita ausência de débitos.

Os homens que projetaram a igreja formal julgaram que não convinha para a manutenção do sistema que uma pessoa se sentisse por muito tempo inteiramente perdoada, sem dever nada a ninguém – isto é, autônoma, livre, criativa e responsável. A fim de evitar a dificuldade que seria fiscalizar uma multidão autônoma de alforriados, viu-se como necessário colocá-los sem demora debaixo de uma nova e sensata cadeia de exigências. Uma lista de normas, que pudesse ser decorada e que não deixasse margem de manobra ou de dúvida. Por amor ao rebanho e, por tabela, a Jesus.

Nessa manobra, que deve ter sido em grande parte inconsciente, a igreja primitiva intuiu muito espertamente o que sabem hoje em dia todos os governos e todas instituições financeiras: débito é controle. Para que a instituição funcione e para que a máquina continue a rodar você precisa sentir que está devendo para ela. Quem deve, teme.

É por isso que os governos e as instituições tendem a aumentar indefinidamente a sua lista de proibições e de transgressões, mas tendem a diminuir a lista daqueles com autoridade para absolvê-las. É por isso que, nos nossos dias, mesmo as maiores autoridades e os mais poderosos tribunais são constrangidos pelo sistema a não mitigar a severidade de quaisquer penas, especialmente as mais graves. É por isso que é tão fácil conseguir um cartão de crédito e tão difícil sair de casa sem ele. É por isso que os religiosos do tempo de Jesus se incomodavam menos com os seus desvios da ortodoxia do que com a singeleza com que ele perdoava os pecados de quem quer que fosse.

A fim de se garantir a sobrevivência de qualquer sistema, ser perdoado deve ser complicado. Deve ter um procedimento, uma hierarquia, um prazo, um trâmite e um preço. Para que o débito exerça de modo adequado o seu poder de controle, o perdão não pode ser distribuído indiscriminadamente. Ninguém deve ter poder para absolver a seu bel-prazer – e, como se não bastasse a sua própria insubordinação, era com a missão de distribuir o perdão que Jesus convidava seus seguidores a passear mundo afora. Nada é mais subversivo do que o perdão emitido sem critério, e era um Deus assim – uma vida assim – que Jesus apresentava ao mundo. A este mundo.

A singularidade desse indulto universal é tão assombrosa que nem mesmo a igreja foi capaz de represá-la por completo. Porém os líderes pós-apostólicos entenderam muito depressa que a euforia libertadora do mais radical e abrangente dos perdões pode ser anulada imediatamente pela contabilização de novos débitos.

Afinal de contas, quem não deve nada a ninguém pode crer-se livre para mudar o mundo ou para reger a sua própria vida – e nada há de mais perigoso. O espírito da liberdade pode insistir em soprar onde quiser – e nada há de mais inconveniente.

Foi tida como medida urgente e necessária, portanto, reinstaurar a culpa. Foi deliberado como recomendável anular-se o risco da liberdade e do perdão.

Porque, descuidado leitor, o que você empreenderia se entendesse de repente que não deve nada aos seus empregadores? O que você faria agora mesmo se entendesse que não deve nada a seu banco, a seu governo ou a si mesmo?

Por tudo que é sagrado, o que você faria se entendesse que não deve nada a Deus?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
1 João 4:20

Pensamento: Ó, como eu amo Jesus! - diz a canção. Jesus responde perguntando como está indo o nosso amor para com os nossos irmãos! Não amamos a Deus se não amarmos aqueles que estão ao nosso redor.

Oração: Perdoe-me, querido Pai, pelas vezes em que acalento mesquinhez no meu coração, ou que não perdoo quem precisa da minha graça. Eu reconheço que quando não amo meu irmãos, eu não amo o Senhor. Por favor, abençoe-me enquanto tento resgatar alguns relacionamentos cristãos que não têm ido muito bem recentemente. Que estes relacionamentos restaurados possam trazer glória ao Senhor e vitalidade à sua igreja. No nome de Jesus eu oro. Amém.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

“Não adianta só virar a página, às vezes, precisamos rasgá-la.”

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ORAÇÃO

Deus amando e eterno Pai;neste momento perco perdão dos meus pecados e permição pra entra na tua grandiosa presença. Pai amado sei que  sou uma pecadora e sem o Senhor nada sou... não sou digna de falar contigo ,mas o Senhor com a tua grandiosa missericordia .creio eu que ouve meu lamentos....Pai em nome do seu filho amado Jesus entra com a sua divina providencia na vida do teu povo,vai desamarrando as correntes e quebrando todas as algemas que faz seu povo prisioneiro de todos os tipos de vícios, pecado. e de todo aquilo que afasta seu povo de receber suas benção e de  uma certa forma  se afasta de te. .Amada Pai...desculpa o mau jeito de falar contigo .pois não sei  orar,não sei como te agradecer pelas tão grandiosas coisas que o Senhor com o cuidado de Pai amoroso vem fazendo por mim e por todos meus...sei que nada mereço Pai...reconheço meus erros minhas falhas mais tbm. acredito no seu amor e perdão.Por isso Pai amado vem com seu cuidado,   força e poder e vai  entrado com providencia na minha vida, minha casa, minha família ...passa com sua espada de fogo e arraça todo mal, vai desfazendo todo embaraço.tudo aquilo que não provem de ti e tudo contrario a tua Santa Palavra...visita Pai amado agora todos que estam lendo essa oração e vai suprindo todas as necessidade deles Pai, eu não sei do que seu povo precisa mais o Senhor sabe então vai visitando cada um agora Pai... pois só o Senhor com sua infinita sabedoria sabe as necessidade do seu povo, e vai Pai amado dando forças... aleluia,sabedoria para seu povo aleluia  e estrategias .para seu povo se esquiva de todo mal.de toda armadilha armada por satanás e creio eu em nome do Senhor Jesus que não vai prevalecer porque maior é o seu nome que tem todo poder.Desde já te agradeço Pai amando crendo nas tuas resposta para mim e todos meus entes queridos que perdem uma suplica...uma resposta para seus problemas e suas dificuldades, visita cada coração agora Pai e vai arrancando toda magoa,dor, sofrimento, angustias...vai quebrando pai amado cada coração duro, de pedra e dando um novo Pai aquebrantando para ouvi tua palavra.eu  agradeço em Nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo de Deus Amém.Que assim seja para todo sempre.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

EZEQUIEL SUPLICA POR SUA NAÇÃO! Israel era uma nação rebalde.Embora o povo se considerasse "espiritual",nada havia de espiritualidade neles. Muitas pessoas desistiram de israel,mas não Ezequiel. Ele clamou pela misericórdia de Deus em favor dos israelitas. Não importa quanto sejamos tentados a desisti de nosso pais, crendo que não há nada que possamos fazer em relação a decadência moral que nos 
rodeia. Devemos lembrar a súplica fervorosa de Ezequiel e clamar:" Preservar e protege nossa nação"! Todos nós devemos orar para que Deus derrame de seu Espirito sobre nossa nação. Todos nós devemos ora pelos líderes e formadores de opiniões. Vamos orar para que Deus dê ao pais um coração unido e um Espírito novo voltado para o Senhor Jesus. Ezequiel 11:13-16...19 um xero grande meus amores*_*